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A prevenção ainda é o melhor caminho também na terceira idade.

04 out 2017
Janaina Sacramento
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No Brasil, a expectativa de vida para as mulheres é de 75 anos e a população acima de 70 anos, atualmente, ultrapassa os 4,5 milhões de mulheres com previsão de crescimento para os próximos anos. Ao contrário do que se imaginava, a evolução clínica do câncer de mama parece ser semelhante em mulheres idosas quando comparadas às mais jovens. Estudos prospectivos randomizados com nível I de evidência envolvendo pacientes com mais de 70 anos portadoras de câncer de mama são escassos. O diagnóstico precoce, por meio da mamografia, proporciona tratamentos menos agressivos. Portanto, a mamografia não deve ser negligenciada em idosas. O tratamento cirúrgico é de baixa morbidade e mortalidade mesmo em idosas. Por outro lado, comorbidades, estado geral comprometido e limitada expectativa de vida são fatores que limitam o tratamento sistêmico e radioterápico nessas mulheres. Diante disso, as idosas estão mais sujeitas ao subtratamento com prejuízo para a sobrevida global e sobrevida livre de doença. Sempre que possível, a abordagem do câncer de mama nas mulheres acima de 70 de idade deve respeitar os protocolos previamente estabelecidos para as mais jovens. Comorbidades, performance status e expectativa de vida devem ser consideradas para a definição do tratamento individualizado.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que o total de pessoas com mais de 65 anos de idade deverá quadruplicar nos próximos 47 anos. Esse montante passará de 14,9 milhões em 2013, para 58,4 milhões em 2060, o que deverá representar à época cerca de 26% da população total. O lado ruim da alta longevidade é que, vivendo mais, as pessoas têm mais probabilidades de desenvolver doenças como o câncer. O fato de o organismo estar permanentemente dividindo suas próprias células já é um fator de risco para o idoso. Isso porque, durante esse processo, é comum que ocorram alterações no material genético que, em condições normais, são corrigidas e eliminadas pelo sistema imunológico. No entanto, nos idosos, isso nem sempre ocorre de forma ideal, o que contribui para o crescimento excessivo e desordenado das células, quadro que leva ao aparecimento do câncer.

Esse cenário representa um desafio para os serviços públicos e privados de saúde no que diz respeito ao controle do câncer, que tem uma incidência 11 vezes maior dentro dessa faixa etária, em comparação aos mais jovens, segundo levantamento da ONU. A situação se complica devido ao fato de que grande parte da população idosa apresenta doenças concomitantes, que dificultam o tratamento oncológico. Some-se a isso a escassez de estudos clínicos que mensurem a tolerância dos idosos a essas intervenções médicas. Nessa fase da vida, os cânceres mais predominantes são os tumores de pele, ginecológicos e de mama. Nos homens, o acometimento da próstata e vias urinárias também são bastante comuns. Embora tenham causas multifatoriais, os cânceres nos idosos são majoritariamente causados por hábitos e estilos de vida, o que reforça a importância de uma medicina preventiva que ampare essa população. Sendo assim, nunca é demais reforçar que existem exames para detecção precoce e, como mamografia para o câncer de mama; colonoscopia e sangue oculto nas fezes para o intestino; exame ginecológico para o colo uterino; avaliação do dermatologista para a pele; além da consulta com o urologista para o câncer de próstata. Com o crescimento da população idosa, os serviços de saúde dedicados ao tratamento do câncer deverão também investir de forma mais consistente em equipes multidisciplinares que envolvam oncologistas, geriatras, cardiologistas, nutricionistas e psicólogos. Além disso, a participação da família e amigos é vital para dar o suporte emocional necessário durante o tratamento, que tende a ser longo e desgastante.

Felizmente, os idosos cada vez mais têm adotado um estilo de vida mais saudável, o que inclui a prática de exercícios físicos, alimentação balanceada e abandono do tabagismo. Ainda assim, fatores acumulados ao longo da vida, como a obesidade, o sedentarismo, abuso do álcool e até poluição, podem favorecer o aparecimento e desenvolvimento da doença. A alta ocorrência do câncer na terceira idade alerta toda a sociedade e a classe médica sobre a importância do diagnóstico precoce e início célere do tratamento. Atualmente, a medicina dispõe de um arsenal de recursos de sucesso para curar a doença ou, ao menos, garantir ao paciente a máxima qualidade de vida. Só assim teremos chances de controlar uma doença que cresce assustadoramente em todo o mundo.

O tratamento do câncer de mama

O tratamento do câncer de mama da mulher idosa deve ser individualizado. Os mesmos princípios que norteiam o tratamento em pacientes mais jovens devem ser considerados, uma vez que o subtratamento dessas mulheres gera um negativo impacto na sobrevida. As comorbidades e o performance status são fatores determinantes na indicação da quimioterapia. A radioterapia complementar, quando indicada, traz benefícios em termos de controle locorregional e sobrevida global, embora um subgrupo de pacientes com câncer de mama inicial, com tumores menores que 2 cm, bem diferenciados e axila clinicamente negativa possa se beneficiar apenas do tratamento conservador e hormonioterapia, desde que apresentem margens cirúrgicas livres. Portanto, o tratamento oncológico da idosa portadora de câncer de mama deve ser o mais completo possível, considerando a sua expectativa de vida, porém sem negligenciar a efetividade do tratamento e seus potenciais efeitos adversos.

Com informações de:
Fundação do Câncer
Revista Médica de Minas Gerais

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